“(…) O seu processo criativo conduz-nos assim a uma viagem pelas paisagens poéticas que emergem da profusão de figuras nos seus quadros que, à semelhança de Proteu, têm a capacidade de se metamorfosear, fazendo ver o invisível ao sussurrar histórias cujos fios se entrelaçam numa complexa teia policromática. (…) ”

Marta Soares
Investigadora no CEAUL – Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa
Texto: “Pinctura por Pictura” – 2017

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“ (…) Para Miguel Ângelo, o seu “Moisés” já vivia no mármore em bruto, bastando ao Escultor, encontrado e identificado o personalizado bloco, retirar-lhe a pedra em excesso, a que escondia, aprisionava e paralisava o Profeta. O “mármore” de Teresa Bravo é pintura abstracta, onde a exuberância de cor, luz, energia, dinamismo… escondem narrativas, descrições, objectos concretos, formas terrenas… que só a Autora capta. (…)”

Armando Azevedo
Membro grupo ”PUZZLE”
Texto: “Revelações de Tecidos Mágicos” – 2007

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“ (…) Numa visão desatenta, as pinturas de Teresa Bravo são repetitivas, mostram umas manchas sobre fundos monocromáticos, quando muito com algumas diferenças de tonalidades. Mas não é assim. Teresa baseou-se, para escrever todas estas páginas do seu livro, na pintura Pré-Histórica, nos testemunhos plasmados com as técnicas mais rudimentares, no interior das cavernas pirenaicas ou das montanhas do Centro da França, onde os nossos antepassados aproveitavam as formas rochosas pré-existentes e a sua coloração para aí gravarem, desenharem e pintarem homens e animais, os seus artefactos de caça, as suas divindades e muitos objectos do quotidiano. (…)”

Pedro Dias
Professor Catedrático de História da Arte
Vogal Efectivo do CIHA-Comité Internacional de História da Arte.
Texto: “Variações” – 2006

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“ (…) A pintura de Teresa Bravo tem sido a reunião e o testemunho desse desígnio ancestral de representar com o prazer de trazer à luz o representado. Narrativa coerente, que a artista vem construindo no seu modo próprio de revelar universos (sistemas de lógica poética) com a coragem de não mostrar realidades que ofuscam e que revelam quase sempre muito pouco. (…)”

António Modesto Nunes
Professor Associado da FBAUP
Texto: “FUGAS” – 2013

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